segunda-feira, 2 de maio de 2011

A REVOLUÇÃO PELA WEB

A cena é marcante, ninguém esquece o que aconteceu no dia 11 de setembro de 2001, porém, foi a primeira vez que a internet passou a ser protagonista na grande imprensa. Sua agilidade fez que a informação correta e as imagens instantâneas chegassem a qualquer ponto do mundo. Duas torres gêmeas, símbolo da soberania americana indo ao chão.

Depois dos ataques terroristas, das ondas dos Blogs (diário pessoal pela web), do fenômeno MSN, e de tantas outras reportagens e agilidade na informação a imprensa estava do outro lado da pirâmide. A pauta já não era mais decidida a partir dos interesses editorialistas e sim da “cauda”, ou seja, da base da pirâmide, da população conectada na web.

Assim, de repente, uma Geyse Arruda com um pequeno vestido faz sucesso e vira assunto do dia no Jornal Nacional, um homem que trai a mulher com a melhor amiga é tema de destaque do Fantástico . Com o Youtube tudo ficou mais fácil. As redes sociais deixaram pra trás o contato pessoal, agora é possível se relacionar com o mundo todo a um clique de distância. Nós, passamos a ser virtuais.

Namoros pelos MSN, amizade pelo Facebook, empatias através de uma comunidade do Orkut, o que esta acontecendo agora esta no Twitter. Enfim, a cultura mudou. A juventude virou uma tribo, cada um no seu quarto, isolado e conectado na web. As empresas de tecnologia investem pesados em hardware, software, mas no fundo muitas delas esquecem que atrás dos computadores – há pessoas com angústias, sonhos, problemas, enfim, sentimentos.

Perdemos em alguns casos a essência do quão bom é se relacionar. Há valores invertidos, a busca pela fama tornou-se ainda maior e aquela atualização na rede social da pessoa que esperamos quando não vem, causa angústia. Mas a internet foi revolucionária.

Através dela obtemos notícias do mundo todo, acompanhamos a guerra no Iraque, o vídeo do enforcamento de Sadan Hussein que vazou. Vemos imagens surpreendentes e também neste último fenômeno recente, a internet foi protagonista e decisiva para derrubar Mubarack, depois de 30 anos do poder do Egito.

Google e Twitter se uniram, formaram uma comunidade no Facebook, aglutinaram mais de 70 mil seguidores, informaram e orientaram sobre a manifestação contra o ex-ditador. Resultado: mesmo com as restrições da imprensa local, a internet mobilizou jovens, aglutinou pessoas e fez uma importante revolução, a democracia.

A internet também é libertadora, se usada para o bem, e genuinamente traz consigo o espírito inconformado do jovem, que faz da nossa sociedade uma locomotiva para o desenvolvimento em busca de uma vida, cada vez, mais livre e melhor. Pense nisso!

Nenhum comentário:

Postar um comentário